segunda-feira, 26 de março de 2007

Trondheim 2018

Trondheim pretende ser palco em 2018 dos Jogos Olímpicos de Inverno. A campanha de promoção do evento já teve o seu início. Apesar de ninguém me pagar para patrocinar o evento, sempre posso dizer que acho que tem boas condições de ser bem sucedido. Trondheim tem óptimas condições e instalações para a prática de desportos de Inverno. O único senão é já ter sido realizado um não há muitos anos atrás, em Lillehammer, no sul da Noruega. A Noruega é, por excelência, o país dos desportos de Inverno. Todo o norueguês que se preze sabe esquiar e tem um amor profundo pela natureza e pelas actividades ao ar livre. Passam constantemente na televisão provas de esqui, nas suas diversas vertentes, bem como das outras modalidades de Inverno. Aliás, para além de me estar a iniciar nas artes do esqui, também estou a começar a observar com outros olhos a modalidade e o respectivo visionamento televisivo desta. Não é tão fácil como parece. Posicionar o corpo e dar o correcto balanço para as travagens, requer bastante prática e muitas quedas antes de se poder dominar perfeitamente a técnica.


Legenda: As baixas temperaturas em Trondheim são um ponto a favor na organização do evento. A imagem à direita é de meados de Fevereiro. Trondheim situa-se no centro do país (onde estão marcados -16ºC), tendo este cerca de 1800kms de comprimento por 400kms de largura. Contudo, próximo de Narvik, no Norte, a distância à fronteira sueca é inferior a 10kms e é pela Suécia que se faz a entrada em Narvik, devido às inúmeras montanhas em torno da cidade.

Legenda: Mapa da região de Trondheim, cuja Kommune tem o nome de Sør-Trøndelag. A imagem também é de Fevereiro, altura em que houve dias em que a temperatura baixou dos -20ºC. Como podem observar, foi um dia de sol. Quando a neve e o sol se combinam, os dias são bem mais agradáveis. À direita também é possível entender porque se fala da Noruega como sendo o país dos fiordes. Um recortado contínuo da paisagem que torna as comunicações difíceis e que cria regiões com os seus traços únicos.

Aqui fica o link para quem quiser consultar, o único senão é vir tudo em norueguês e não existir versão disponível em inglês: www.trondheim2018.no

Este link é de um pequeno filme que mostra algumas belas imagens de Trondheim, e faz parte da campanha publicitária de promoção do evento: www.trondheim2018.no/slik_blir_ol/filmer/trd2018_film.html

segunda-feira, 19 de março de 2007

Vou ali à Islândia e já venho...

A Islândia é um país situado no Atlântico Norte, junto à Gronelândia e mais perto da América do que da Europa. Contudo, é considerado como fazendo parte do continente europeu. É habitado desde o ano de 874, por clãs oriundos da Noruega, tendo a primeira colonização bem sucedida sido liderada por Ingólfur Arnarson. Fez parte dos Reinos da Noruega primeiro e, posteriormente, do Reino da Dinamarca, mas em 1944 declarou formalmente a independência face a este último. Uma terra agreste, sem recursos próprios, é contudo uma nação próspera e com um dos PIBs mais elevados a nível mundial. Um exemplo a seguir. Possui cerca de 300.000 habitantes, sendo Reykjavíc, a sua capital, a cidade mais cosmopolita e de maiores dimensões. A moeda utilizada é a coroa Islandesa e a língua falada é o islandês, que possui bastantes semelhanças com o norueguês. Tal como nas ilhas Faroés, foi-me possível reconhecer frases e expressões em ambos os locais a partir do pouco que já sei de norueguês.

Legenda: Mapa da Islândia. A branco, os glaciares, que infelizmente, por falta de tempo, não tive oportunidade de visitar. A cidade que visitei situa-se na costa Este, de seu nome, Seyðisfjörður. É um país que ganhou a independência à relativamente pouco tempo, tendo aproveitado a ocupação alemã do reino da Dinamarca, para proclamar a sua independência face a este último. Algo que ainda hoje, não foi muito bem digerido pelos dinamarqueses. Tal como as ilhas Faroés, serviu como ponto de apoio dos Aliados no decurso da Segunda Guerra Mundial.

Legenda: As gaivotas acompanhando o trajecto do barco. Sinal de que nos estávamos a aproximar de terra firme.


Legenda: Terra à vista! Por entre o céu enevoado, vislumbram-se os primeiros picos montanhosos da Islândia.


Legenda: O vento forte e gelado era uma constante no convés, intercalado com granizo, qual deles o mais desagradável...

Legenda: A entrada no fiorde que dá acesso a Seyðisfjörður. Um lugar inóspito, belo e selvagem. Desafiador.

Legenda: Seyðisfjörður, após a curva do fiorde. Ao longo das duas margens deste, casas isoladas surgiam esporadicamente, mas cada vez com maior frequência. Sinal seguro de que estava a chegar ao final a viagem... de ida.
Legenda: E eis Seyðisfjörður, ao fundo. De relançe, já é possível avistar as primeiras habitações. Uma pequena, mas muito acolhedora cidade com cerca de 700 habitantes.
Legenda: À medida que o barco se aproximava do porto, a sensação de estar a entrar num mundo à parte do bulício típico da maioria das cidades europeias.


Legenda: Hora de desembarcar. A imagem vale por mil descrições.


Legenda: A igreja local. A cor escolhida para as paredes enquadra-se lindamente na atmosfera circundante, como podem ver. Pelo menos, enquanto houver neve. Como nota à parte, a informação de que a religião oficial na Islandia é a religião cristã, através do seu ramo Protestante Luterano. Foi implantada por volta do ano 1000 D.C., na mesma altura em que se implantou de forma decisiva em todos os países escandinavos. No entanto, a religião pagã pré-cristã Ásatrú tem ganho popularidade nos últimos anos. Significa "verdadeiro aos Aesir" em norueguês arcaico.


Legenda: A escola local. Vista de fora, fica bem na fotografia.Mas seguramente, não tem muitos alunos. Creio que me devo ter cruzado, pelo menos de vista, com a quase totalidade dos habitantes da cidade. Mais uns dias, e talvez já os tratasse pelo nome.

Legenda: Uma das principais artérias da cidade. Uma coisa que estranhei foi ver pequenas árvores espalhadas pelas encostas circundantes, mas pelas suas dimensões reduzidas, por certo que plantadas recentemente. Só de olhar encosta acima, criava uma sensação um pouco desconfortável. Pelo que sei, a Islândia é um dos países que planta mais árvores anualmente per capita, e duas recentes tragédias em 1995, que reclamaram a vida de 34 pessoas, consciencializaram as autoridades locais da premência do problema e puseram mãos à obra. Reagir em vez de agir. Infelizmente.


Legenda: Um passeio sob um forte nevão. Eu sou o que caminha no lado direito da imagem. A temperatura indicada num placard por que passámos, marcava -6ºC.


Legenda: O rio que alimenta Seyðisfjörður. Em certas secções apresentava-se completamente gelado. Durante o passeio, devo confessar que tive o secreto desejo de me encontrar frente a frente com um urso polar (mas a uma respeitável distância), mas como eles não existem em estado selvagem na Islândia, tal foi impossível. De tempos a tempos, quando os Invernos são mais rigorosos, já têm chegado alguns em cima de icebergues até às costas da Islândia, mas são rapidamente devolvidos à procedência. A raposa é o predador de topo por estas paragens e, por razões óbvias, não existem répteis nem anfíbios e muito poucas espécies de insectos. Existem algumas renas em estado selvagem no norte, mas foram introduzidas recentemente. O resto da fauna é constituída principalmente por cerca de cem diferentes espécies de aves (88, para ser mais exacto), inúmeras espécies de peixe e por uma grande diversidade de mamíferos aquáticos. Em termos de vegetação, é principalmente rasteira e sem árvores de grande porte.



Legenda: E para além dos limites da cidade?!! Um deserto branco, esbatido na distância. Nada mais. A esmagadora maioria das localidades da ilha situam-se junto à costa, pois o interior é demasiado escarpado e inóspito para se viver. Relembro que a Islândia é um país de vulcões e glaciares, situado muito perto da Gronelândia. Qualquer das cidades edificadas por aqui é fruto do génio e da vontade humanas.


Legenda: A importância de uma boa observação... para os mais distraídos, trata-se de uma "gata das neves"!

Legenda: Sobranceiras a uma das encostas, treze letras iluminam a noite, tal qual "Hollywood". Visíveis de qualquer ponto da cidade. Especialmente à noite.



Legenda: Panorâmica da localidade e do intrépido aventureiro português! (o:

Legenda: Eu de novo e o barco da Smyril Line atracado no molhe do cais, ao fundo. Foi pena não ter dado para dormir no barco, pois o alojamento onde ficámos custou a módica quantia de 5500 IKr, cerca de 60€. Incluia pequeno-almoço e o hotel tinha boas condições, mas atendendo a que o grosso dos turistas aparece no Verão, bem podiam ter sido mais bonzinhos na factura.

Legenda: É assim que se limpam as estradas por estas bandas. Bem, limpam, é como quem diz. Fazem montinhos de neve aqui e ali e só tiram a que é impeditória à circulação automóvel. Mas como neva constantemente nesta altura do ano, o resultado é neve por toda a parte e a toda a hora. Mas enfim, ao fim de algum tempo, a gente habitua-se.

Legenda: A Guerra das Estrelas ao vivo e em directo. Nos confins desta galáxia, um pequeno e obscuro planeta iria providenciar a matéria-prima essencial a partir da qual as espadas Jedi são feitas. Mal sabia um destes pingentes gelados que iria entrar nos anais da história, ao tornar-se na espada-laser do celebérrimo Darth Vader...




Legenda: Ei-lo... o Darth Vader português. Com suas negras vestes e seu capacete negro igualmente peculiar, é o terror da nossa galáxia.





Legenda: Nem tudo o que parece, é. A inscrição em primeiro plano e a cabine ao fundo distam 30 metros uma da outra. O caminho parece direito, verdade? Na verdade, existe uma ponte de madeira, invisível devido à neve acumulada. A ida decorreu sem problemas de maior, mas ao regressar, quando dei por mim, tinha neve até à cintura. Cómico, mas podia ter tido consequências piores do que ter ficado com as calças todas molhadas.


Legenda: Palavras para quê?!!!


Legenda: Ainda hoje estou para saber porque é que este poste de iluminação era de cor diferente dos outros.


Legenda: Achei muita piada a este aviso. Como vive tão pouca gente por estas paragens, não se podem dar ao luxo de perder clientes, pelo que se alguém quiser comprar algo numa loja e esta estiver encerrada, só tem que ligar para casa dos donos e eles vêm. Muito prático.

Legenda: O rio local gelado. Não arrisquei caminhar sobre o gelo, mas julgo que era capaz de dar. Quando não se tem a certeza da espessura do gelo, o melhor é mesmo jogar pelo seguro. Todos os anos morrem várias pessoas por aqui, derivado a imprudências semelhantes.

Legenda: O hotel onde ficámos alojados. Hótel Aldan. Pequeno, mas acolhedor. O pequeno-almoço é tomado num outro edifício numa rua contígua, onde se situa a recepção.


Legenda: Aspecto de Seyðisfjörður. Cercado de montanhas por três lados, é uma pequena e calma cidade com cerca de 700 habitantes, onde a vida segue um ritmo muito próprio. A chegada do barco da Smyril Line é um dos momentos altos da semana. Seguramente ninguém sofre do chamado stress das modernas cidades ocidentais por estas bandas.

Legenda: Tempo de partir. Hora de largar as amarras e de novo rumo ao mar alto. Na bagagem, a sensação de ter descoberto algo de novo e diferente.


Legenda: A bandeira da Islândia desfraldada aos sete ventos, num bailado ininterrupto. O forte vento que amiúde se fazia sentir, seu par de dança, uma e outra vez.


Legenda: Adeus, Islândia. Até uma próxima vez.


Legenda: Peña no canto esquerdo da imagem, Arne ao centro e eu, do lado direito. Era hábito irmos para o convés admirar a paisagem, especialmente eu e o espanhol. Depois de dois dedos de conversa, de reter na retina as imagens, no coração as sensações e no corpinho o frio intenso, horas de voltar para baixo retemperar energias.


Legenda: O granizo fustivaga uma e outra vez o convés, como se pode ver pelo acumular de neve. Muito desagradável, especialmente quando atingia a cara. O vento por vezes soprava tão intenso que era necessário estar agarrado a qualquer coisa. Não faltou muito para perder o meu gorro borda fora.


Legenda: Escurece. O barco segue o seu rumo, imperturbável, rumo às ilhas Faroés.


Legenda: A vida a bordo. Rocio, de Espanha, à esquerda, eu ao centro e Juliana, da Alemanha, à direita. Como podem ver, era um quarto com 4 beliches, casa-de-banho, roupeiro, um pequeno frigorífico e tv. Tendo em conta que pagámos cerca de 1000 NKr pelo bilhete (cerca de 100€), eu diria que ficámos muito bem instalados. Aliás, o barco tinha boas condições e diversas áreas de lazer para descanso e diversão. Só me desagradou terem as saunas e a piscina encerradas, como sucede amiúde no Inverno, por estas paragens. Já vou estando habituado ao famoso: "Stengt for vinteren". Ou seja, fechado no Inverno. Mas o que é que eu hei-de fazer? Se entro à força, vou preso...

As ilhas Faroés são uma região autónoma do Reino da Dinamarca desde o ano de 1948. Anteriormente fizeram parte do Reino Noruega/Dinamarca, mas com a anexação da Noruega pelo rei da Suécia em 1814, tornaram-se dependentes apenas da Dinamarca. Possuem governo próprio, emissão de moeda (as notas locais têm motivos ligados à natureza e as moedas que circulam são as coroas Dinamarquesas), selecção nacional de futebol (criada recentemente), à semelhança de qualquer nação independente, mas os seus soberanos continuam a ser os reis da Dinamarca. Também as relações exteriores, a defesa e o sistema judicial continuam a ser administrados a partir de Copenhaga. Tudo o resto, é administrado a partir de Torshavn. A moeda utilizada é a coroa Faroesa, que circula a par com a coroa Dinamarquesa. Ambas possuem valor equivalente. O custo de vida é um pouco elevado, mais a mais, que a maioria dos bens têm de ser importados.

Legenda: Dezoito ilhas formam um singular arquipélago, desconhecido ainda por muitos. Situa-se a noroeste da Escócia, a meio caminho entre a Noruega e a Islândia, tendo por esse motivo, servido de apoio na expansão viking pelo Atlântico Norte. A capital, Torshavn, situa-se na ilha de maiores dimensões, chamada Streymoy. Do sopé das suas colinas, é possível avistar os picos gelados de algumas das ilhas circundantes.










Legenda: As ilhas Faroés na linha de horizonte. O arquipélago compreende 18 ilhas, mas desconheço de qual se tratava. Nesta altura o barco ainda se encontrava a cerca de uma hora de distância de Torshavn.

Legenda: A chegada a Torshavn.


Legenda: Vista da cidade de Torshavn, capital da região autónoma das ilhas Faroés. Possui cerca de 16000 habitantes, cerca de um terço dos residentes no arquipélago. Uma cidade em nada inferior a muitas existentes no continente.

Legenda: As heroínas da história. São elas que dão o nome ao arquipélago, como já referi acima.

Legenda: Uma igreja algo invulgar, pelas suas linhas arquitectónicas singulares. O seu aspecto compacto é facilmente identificável à distância e é um bom marco de referência para quem circula pela cidade. A entrada da igreja situa-se no lado oposto ao mostrado pela imagem. Existe um pequeno jardim, um pequeno lago e aquilo que me pareceu ser uma pequena estátua evocativa da conversão da população local ao cristianismo. Um guerreiro viking, de espada embainhada e braços abertos em forma de cruz.


Legenda: Encontram-se as coisas mais estranhas nos locais mais improváveis. Sem comentários...

Legenda: O porto de Torshavn. Ao fundo, o barco da Smyril Line, meu lar durante cerca de uma semana.

Legenda: Outra foto do porto, sob outra perspectiva. Apesar de existirem manchas de combustível e muito entulho sob a água, ainda assim, fiquei surpreendido com a limpídez desta. Sem grandes dificuldades avistei vários peixes sob o calado das embarcações, inclusivé um linguado, cujos contornos notei de imediato no fundo arenoso.


Legenda: A Primavera está à porta!!


Legenda: Estas casas de madeira respeitam a traça original que data do período Viking. O mais peculiar nelas são os telhados feitos de turfa e erva. Existem bastantes no centro histórico de Torshavn, mas também encontrei telhados semelhantes em alguns edifícios públicos e escolas. Não sei até que ponto são funcionais, mas que são bastante estéticos, lá isso são.

Legenda: Eu e a minha mania de me empoleirar em cima das coisas para tirar fotografias. O canhão é um de dois existentes junto ao farol, relíquias da Segunda Guerra Mundial. Na altura, Torshavn tinha importância estratégica no domínio do Atlântico Norte e os britânicos estabeleceram uma base aqui. Os canhões são praticamente tudo o que resta desses tempos, "protegendo" ainda hoje as duas entradas do porto. São bons para tirar fotografias. Um fim apropriado para máquinas destinadas a matar. Houvesse mais assim.


Legenda: Torshavn fica para trás. Luzes de civilização testemunhando o génio humano de erguer alicerces nos locais mais improváveis.


Legenda: À medida que o barco se aproximava da Noruega, foi possível avistar inúmeras plataformas petrolíferas ainda em mar-alto. Contei mais de 30, mas por certo havia muitas mais. O barco passou sempre a alguma distância, mas a espaços, era possível avistar várias em simultâneo. São a fonte de riqueza primária da Noruega e uma das razões porque figuraram em primeiro lugar entre todas as nações do mundo em 2006, no ranking de desenvolvimento humano. Mas, estranhamente, a gasolina não é assim tão barata quanto isso.


Legenda: A costa, finalmente. Magnífico contraste de azuis. Entre o azul do céu e o azul do mar, escolho o segundo.


Legenda: A bandeira da Noruega aos caprichos do vento.


Legenda: A prevalência de casas individuais, mescladas na paisagem, são uma das imagens de marca da Noruega. Aqui não há lugar para arranha-céus!!


Legenda: Bergen à vista!!!


Legenda: Após tantas horas a bordo, o merecido descanso. Com vôo de regresso a Trondheim marcado para o dia seguinte. À esquerda na imagem, é possível observar o HMS Northumberland, uma fragata britânica que se encontrava de visita à cidade. Não muito grande (classe 23), mas possuía inclusive um pequeno hangar onde vislumbrei de relançe pelo menos dois helicópteros. Daqueles articulados para ocuparem menos espaço. Mas igualmente letais.


Legenda: Perdido nos meus pensamentos. Infelizmente, a paisagem atrás não é real, mas uma das muitas ampliações de imagens espalhadas pelo barco. Truques fotográficos que resultam sempre muito bem. Enfim, podia dar-nos para pior...


Legenda: Novamente em Bergen. Balanço final da viagem: muito positivo.